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Acervo da Revista Kairos

Mensagens Oportunas de Convidados Honrados

Enfrentando o Desafio do Islamismo Político, Militante e Estratégico: Parte I – A Situação

A Baronesa Caroline Cox de Queensbury tem prestado distinta ajuda humanitária e serviços de direitos humanos por todo o mundo, especialmente na Armênia, Sudão, Nigéria e Indonésia. Nomeada "Life Peer" em 1982, é oradora adjunta da Câmara dos Lords e vice-presidente da Faculdade Real de Enfermagem. Foi condecorada com o Prêmio Wilberforce e com a Ordem de Mérito da Commander Cross da Polônia.

As observações seguintes são seleções de um discurso gravado para participantes de um workshop reunidos na cidade de Nova Iorque para o Prêmio da Revista Kairos, em janeiro de 2007.

Creio que a civilização ocidental, com nossa herança religiosa, nossas liberdades políticas e nossa cultura, está sob a maior ameaça que jamais encontrou, um islamismo político e militante, e que pensa estrategicamente.

Reino Unido

Em 1999 um filme exibido na televisão britânica1 já mostrava dois de nossos professores islâmicos (...) na Casa de Encontro de Amigos em Londres, uma casa de reuniões Quaker. Não havia nada de pacífico neste encontro; estavam promovendo a jihad militante. Naquela sala havia várias centenas de jovens rapazes, de feições graves, e um xeique disse: “Não cremos nas leis desta terra; não cremos nas leis da democracia. Cremos nas leis de Alá. Não vamos desperdiçar nossas balas nos Kafirs. Vamos massacrá-los.” (...)2

George Carey, nosso ex-arcebispo de Canterbury, fez um discurso muito responsável, muito realista sobre o islamismo em Roma.3 Foi estigmatizado e rotulado como “islamofóbico”. Essas medidas são muito inibidoras e realmente impedem muitas pessoas de falarem as verdades que precisamos ouvir (...).

Na Grã-Bretanha, quando os muçulmanos se convertem ao cristianismo, correm risco de morte, e não estamos fazendo o suficiente para protegê-los. Um homem recentemente deu seu depoimento em uma conferência dizendo que estava em fuga há quatorze anos porque era um não muçulmano que havia saído com uma garota muçulmana (...).

Visitei uma faculdade teológica em Gales no começo deste ano. A primeira coisa que se vê quando se vai para lá é uma placa de agradecimento a algum xeique e uma foto de uma mesquita. Obviamente, recebeu financiamento islâmico. É provável que aquela faculdade teológica ensine uma avaliação realista e honesta da verdadeira natureza do islamismo? Duvido.

Sudão

Fomos ver uma unidade básica de saúde e a proposta do bispo de construir um hospital. Aquela unidade era a única em um raio de 80 quilômetros. Se você tiver um filho com malária ou uma mulher com problemas de parto, não irão sobreviver aos 80 quilômetros. Havia um cirurgião comigo que disse ao bispo: “O senhor não precisa de um hospital. Precisa de 15 unidades de saúde.” Ele disse, “Eu sei disso, mas se eu não construir este hospital, a Arábia Saudita vai. Haverá um hospital reluzente lá, e todos sabemos que no islamismo a ajuda é condicional. Se quiser medicamentos, ou educação, tem que se converter. Tem que se tornar um muçulmano. Temos que construir esse hospital a fim de prevenir que a Arábia Saudita esteja aqui convertendo pessoas porque estas não têm escolha ou alternativa cristã...”

Ele tinha em seu poder, assim como o tinha também o bispo anglicano de Maradi, uma proposta formidável. Era a proposta oficial e o orçamento para a islamização do Sudão.

Nigéria

Muito recentemente, o bispo de Jos, no Estado do Platô na Nigéria, sofreu um ataque horrível. Quando estava ausente, militantes foram à sua casa. Espancaram seus dois filhos, um dos quais ficou inconsciente. Sua esposa Glória, grande amiga minha, foi abusada de maneira espantosa – foi violada com cacos de vidro e lascas de madeira. Bateram nela até ficar inconsciente. Perdeu a visão. E teve que andar nua pela cidade. (…)

Por Todo o Mundo em Desenvolvimento

Eles irão fundar suas clínicas de saúde, mas para conseguir atendimento, você terá que se converter ao islamismo. As crianças entrarão como Maria e José mas, quando saírem, serão Fátima e Ibrahim. É condicional, é a única forma. Estão oferecendo empregos, mas você só vai conseguir a vaga se se converter. Estão oferecendo microcréditos; e você não terá que pagar o empréstimo se se converter. Estão oferecendo apoio muçulmano para votos na eleição, mas, com certeza, você terá que se converter. Quando estávamos no estado Bauchi, no norte da Nigéria, ouvimos sobre um político cristão a quem foi oferecido apoio e votos muçulmanos se se convertesse, e ele o fez.

O islamismo militante está pensando estrategicamente.4 Está derramando dinheiro na África e na Ásia.

Notas de Rodapé:
1

“Kill or Be Killed,” (Matar ou Morrer) Dispatches, canal 4, 25 de julho de 1999.

2

Apresenta-se, aqui, uma paráfrase, dando sentido geral aos seus comentários.

3

Jonathan Petre, “Carey’s Scathing Assault on Islam,” Sydney Morning Herald, March 27, 2004, http://www.smh.com.au/articles/2004/03/26/1079939849867.html (acessado em 27 de abril de 2007). Tradução livre.

4

Veja também o Insight na Revista Kairos, "Enfrentando o Desafio do Islamismo Político, Militante e Estratégico: Parte II – A Resposta."