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Onde Está o Amor?

4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. 5 Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.

Apocalipse 2.4-5 (JFA)

A maioria das casas acumula lixo – é só olhar para as velhas varas de pesca, as bicicletas com pneus carecas, os velhos skates e os patins quebrados. Todas essas coisas são evidências de hobbies que, uma vez apreciados, agora foram deixados de lado. Eles falam de amores um dia prezados, e que agora foram abandonados por novas aventuras.

Embora o Senhor tenha reconhecido os sinais de perseverança na igreja em Éfeso (2.1-3), Ele os confrontou quanto à profunda perda que eles haviam sofrido desde que viraram as costas para o amor. No início de seu discipulado, eram um povo marcado pelo amor (cf. Ef. 1.15); porém isso havia mudado dramaticamente. “Deixaste” (aphekes) era um termo forte; aqui, ele dava o sentido de abandono deliberado tanto do amor por Deus em Cristo, quanto do amor pelos irmãos fiéis.

Jesus reprovou sua falta de amor ao lhes implorar para considerar tanto a grande queda que estavam suportando quanto as trágicas implicações da mesma. Era uma grande queda, pois os cristãos tinham o chamado maior de viver suas vidas com o amor divino. E foi uma perigosa queda, pois Jesus ameaçou remover o Seu candeeiro, o próprio símbolo (1.20) de que eles eram, realmente, uma igreja de Cristo.

É difícil exagerar a importância do amor na igreja, uma vez que o amor é essencial às bênçãos continuadas de Cristo. Negligenciar o amor é uma decisão dramática com consequências devastadoras; uma igreja marcada por farisaísmo, fofoca, egocentrismo e autoridade abusiva dificilmente se assemelha ao Senhor, cujo nome carrega. Porém, quando o Evangelho cria raízes numa congregação, o fruto do amor aparece. Depois, todos podem testemunhar sua paixão profunda e duradoura por Deus e sua compaixão sacrificial e mútua.

A igreja de Éfeso era notável por seu “labor” e “perseverança” (v. 2), mas sua indústria não acarretava caridade. Eles se policiavam fielmente (v. 2), mas com corações insensíveis; eles suportavam provas (v. 3), mas com amargura. Os frutos espirituais como alegria, paciência, bondade e benignidade (cf. Gl. 5.22-23) eram escassos.

Por essa descrição, a igreja de Éfeso pode ser encontrada hoje em muitos lugares ao redor do mundo. Elas são conhecidas por sua chama trêmula, fustigada por espíritos frios.

O pastor que sonha com o amor renovado no meio de seu povo tem que primeiro ansiar por amor renovado no seu próprio coração. Talvez ele possa se lembrar daqueles dias quando o seu entusiasmo por Deus e pelo privilégio da comunhão cristã eram vibrantes. Talvez ele possa seguir seus passos até o tempo em que o seu louvor era alegre, sua fé como de uma criança e seu zelo sincero – sua temporada de primeiro amor e vocação. À medida que a congregação vê sua peregrinação em relação às primeiras coisas, eles se inspiram a redescobrir seu primeiro amor. Para a satisfação de Cristo, sua chama brilhará mais uma vez.