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A Resposta da Igreja ao Islã

Com o aumento do poder do ressurgente Islã por todo o mundo – quer através da imigração, procriação, litígio, intimidação ou do terrorismo – a Igreja deve dar uma resposta pelo bem da verdade, justiça e, com certeza, da civilização. Naturalmente, a verdade e a justiça já estão em falta no Ocidente. A decadência avança rapidamente, e a menos que haja um despertamento espiritual na terra, o Islã reinará em sua ausência. A única esperança é um renascimento da santidade, uma redescoberta da ousadia, uma renovação do poder espiritual. Em tudo isso, a Igreja deve conduzir:

Primeiramente, o arrependimento deve voltar a ser característico do povo de Deus. Isso não será fácil, como observou Reinhold Niebuhr: “Homens orgulhosos e civilizações bem sucedidas acham difícil conhecer a Deus, pois são especialmente tentados a fazer, de si próprios, deuses.”1

Em segundo lugar, a Igreja deve se aplicar na boa obra de fazer discípulos tanto quanto convertidos. Por um só motivo: a Igreja deve voltar a catequizar seus crentes na fé.

Em terceiro lugar, heróis individuais da fé devem dar um passo à frente, pois Deus continua procurando um homem. Um homem, isto é, aquele que se “colocará na brecha” (Ezequiel 22.30).

Quarto, o povo de Deus deve voltar a andar no poder da ressurreição de Jesus e abraçar o caminho sacrificial da cruz. Esse foi o testemunho abnegado da Igreja primitiva.

Em quinto lugar, os cristãos devem se unir como um corpo para enfrentar o desafio. Não se atendo a assuntos que os dividem, os crentes devem lembrar da oração de Jesus para que “sejam um” (João 17.22).

Sexto, a confiança santa deve substituir o medo e a dúvida. A Bíblia promete que o Reino de Cristo prevalecerá, e o Senhor aconselha repetidamente a Seus seguidores: “Não temais!”.

Preparados desta forma e cheios com o Espírito Santo, a Igreja pode começar a enfrentar efetivamente o desafio do Islã. Aqui estão algumas possibilidades que uma congregação local pode usar:

  1. Cursos nas escrituras, história e manifestações atuais do Islã.

  2. Alcance intencional e evangelismo direto para que os vizinhos muçulmanos possam aprender de Cristo.

  3. Uma rede de pastores e igrejas com a mesma motivação para apoio e conselho mútuo.

  4. Uso de vários recursos de comunicação. Usando os recursos de talentos, contatos, dons espirituais e plataformas da igreja.

  5. Oração fervorosa. A arma mais potente da Igreja.

É incalculável o poder de uma igreja santa, obediente, profética e que ora. Nada pode se comparar ao esplendor e produtividade de um corpo de crentes arrependido e avivado. Na realidade, o vácuo espiritual que agora atormenta o Ocidente será preenchido com somente uma coisa – se não com a glória do Deus vivo, então com o secularismo opressivo ou com o legalismo islâmico. Sim, enfrentar esses inimigos envolverá sacrifício não somente de recursos, mas também do conforto e da segurança. Mas o sacrifício é o lema de um povo que se encontra, com toda a esperança, ao pé da cruz.2

Notas de Rodapé:
1

Reinhold Niebuhr, “The Christian Church in a Secular Age,” in Christianity and Power Politics (New York: Charles Scribner’s Sons, 1940), 212. Tradução livre.

2

“O Ressurgente Islã e o Desafio à Igreja” - Revista Kairos, KJOP-01, 2006, 14.