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Jogos de “Sorte”, Atos de Deus

A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda decisão.

Provérbios 16.33 (JFA)

Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do Senhor, este, segundo o seu querer, o inclina.

Provérbios 21.1 (JFA)

Nada acontece por acaso. Todo evento na história ocorre dentro dos limites da vontade soberana do Deus Todo-Poderoso. Este fato é verdadeiro apesar da incidental evidência em contrário. Uma pessoa pode testemunhar o que considera ser um ato aleatório, mas existe uma razão por trás de cada fenômeno. Deus governa os assuntos da história humana, incluindo os decretos e as ações dos políticos, governos e reis.

Salomão admitiu que, apesar de os seres humanos poderem lançar a sorte, nem o destino nem o acaso determinam o fim. Os resultados vêm da vontade de Deus. Pode-se certamente "jogar os dados", mas Deus controla o resultado.

Salomão amplia ainda mais os seus comentários ao incluir os processos de tomada de decisão dos governantes. Deus dirige os planos do rei com facilidade. Pode-se assim ter a certeza de que no mais alto dos corredores do poder humano, nada acontece que possa pegá-lO de surpresa ou frustrar seus planos. Os corações dos homens se conformam à vontade de Deus.

Duas importantes lições fluem desses dois versículos. Primeira, os cristãos nunca precisam ter medo de que o mundo esteja "fora de controle". A onipotente providência divina o governa perfeitamente em todos os momentos. Em face de ataques terroristas e outras atrocidades, a confiança na supervisão de Deus pode ser um desafio, mas a alternativa de que os eventos escapam à Sua atenção ou de que seu governo é limitado é tanto herética quanto aterrorizante.

Segunda, os cristãos devem apoiar e orar pelas autoridades que Deus colocou sobre eles. Acima de todos os outros, devem ser conhecidos como produtivos, envolvidos e cidadãos solidários. Ecos dessas passagens servem como pano de fundo tanto para Paulo quanto Pedro enquanto animaram a Igreja a uma obediência civil (Rm 13, I Pe 2.13 e ss).

Simplesmente porque a Igreja acredita na história providencial, isso não significa que sempre entende os propósitos ocultos de Deus nos acontecimentos atuais. Como perguntou retoricamente Santo Agostinho: “É claro que Deus. . . governa e conduz eventos [históricos] de acordo com seu prazer. Se as razões divinas são insondáveis, isso acaso significa que são injustas?” Os cristãos, no entanto, confiam na bondade de Deus.

Como um engenheiro civil que controla o poder dos poderosos rios através de uma série de barragens, diques e canais, Deus canaliza os resultados do decreto do governador, da resolução do Parlamento, ou da caneta do presidente. Se Deus está preocupado com reis e nações, este não deve ser um foco de oração e ação da Igreja?